Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
1.
Saúde debate ; 46(spe4): 107-119, nov. 2022.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1424528

ABSTRACT

RESUMO Nas últimas décadas, o tema da participação pública em processos de decisão tem estado presente nas agendas políticas, com mais ou menos centralidade, em vários contextos democráticos do mundo. No campo da saúde, a participação pública apresenta-se como estratégia política com potencialidades para garantir maior corresponsabilização entre os atores envolvidos e para incrementar a transparência dos serviços, sendo enfatizada como boa prática que deve ser implementada em prol da qualidade das decisões, mas também de decisões que sejam orientadas para os reais problemas das populações. A pandemia da Covid-19 trouxe pressões adicionais aos sistemas de saúde, constituindo-se como contexto propício à análise da participação cidadã nos processos de decisão que enquadram problemas de saúde na sua relação com a pandemia. Este ensaio apresenta uma análise exploratória sobre a evolução das práticas de participação cidadã nas políticas de saúde em Portugal, destacando alguns dos seus desafios atuais e futuros. Procura-se, assim, compreender como a pandemia teve ressonância na forma como a participação em saúde vinha decorrendo no País, aferindo se, em um período global de crise com características singulares, a pandemia, enquanto problema coletivo, distendeu ou contraiu essas práticas participativas.


ABSTRACT In the last decades, public participation in decision-making processes has been an ongoing theme, assuming more or less centrality, within the political agendas in several democratic contexts around the world. In the health domain, public participation has been considered a political strategy with the potential of ensuring greater co-responsibility among the actors involved, as well as to increase health services' transparency, thus being emphasized as one of the best practices that should be implemented towards the quality of decisions, especially those oriented to the real health problems of the populations. The COVID-19 pandemic brought additional pressures to health systems, constituting itself as a conducive context to the analysis of citizen participation in health decision-making processes. This essay presents an exploratory analysis on the evolution of citizen participation practices in health policies in Portugal, highlighting some of its current and future challenges. The present analysis aims to understand how the pandemic resonated in the way in which participation in the health domain had been carried out in the country, assessing whether, in a singular global period of crisis, the pandemic as a collective problem expanded or contracted these participatory practices.

2.
Texto & contexto enferm ; 29: e20200248, Jan.-Dec. 2020.
Article in English | BDENF, LILACS | ID: biblio-1145161

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: to analyze the emotions and coping strategies of men living in Brazil to the Covid-19 pandemic. Method: a qualitative socio-historical study, carried out with 200 men residing in Brazil. A semi-structured form was applied, made available on an online platform between March and May 2020. The data were analyzed by the Collective Subject Discourse method and sustained in the theoretical reference of Coping. Results: the strategies most used by the men were the following: compliance with preventive measures, strengthening of family/social ties, promotion of psychological well-being, self-care, emotional suppression, externalization of negative feelings, emotional control, positive reassessment, intellectual investment/professional qualification, maintenance of daily routines, adaptation to home office work, physical activity, control of marital conflicts, acceptance, and strengthening of belief and faith. Conclusion: the coping strategies adopted by the men are focused on following a pandemic coping protocol, and on the meaning and channeling of emotion and sense.


RESUMEN Objetivo: analizar las emociones y las estrategias de coping en hombres que viven en Brasil frente a la pandemia del Covid-19. Método: estudio socio-histórico y cualitativo, realizado con 200 hombres que viven en Brasil. Se aplicó un formulario semiestructurado, puesto a disposición en una plataforma on-line entre marzo y mayo de 2020. Los datos se analizaron con el método del Discurso del Sujeto Colectivo y se sustentaron en el referencial teórico del Coping. Resultados: las estrategias más utilizadas por los hombres fueron las siguientes: cumplimiento de las medidas de prevención, fortalecimiento del vínculo familiar/social, promoción del bienestar psicológico, autocuidado, supresión emocional, externalización de sentimientos negativos, control emocional, reevaluación positiva, inversión intelectual/calificación profesional, mantenimiento de rutinas diarias, adaptación al trabajo en modalidad home office, práctica de actividad física, control de conflictos conyugales, aceptación y fortalecimiento de las creencias y de la fe. Conclusión: las estrategias de coping adoptadas por los hombres se enfocan en respetar un protocolo de afrontamiento a la pandemia, en la significación y la canalización de la emoción y del sentido.


RESUMO Objetivo: analisar as emoções e as estratégias de coping de homens residentes no Brasil à pandemia da Covid-19. Método: estudo sócio-histórico, qualitativo, realizado com 200 homens residentes no Brasil. Realizou-se a aplicação de um formulário semiestruturado, disponibilizado em uma plataforma on-line entre março e maio de 2020. Os dados foram analisados pelo método do Discurso do Sujeito Coletivo e sustentados no referencial teórico de Coping. Resultados: as estratégias mais utilizadas pelos homens foram: cumprimento das medidas de prevenção, fortalecimento do vínculo familiar/social, promoção do bem-estar psicológico, autocuidado, supressão emocional, externalização de sentimentos negativos, controle emocional, reavaliação positiva, investimento intelectual/qualificação profissional, manutenção de rotinas diárias, adaptação ao trabalho home office, prática de atividade física, controle de conflitos conjugais, aceitação e fortalecimento da crença e da fé. Conclusão: as estratégias de coping adotadas pelos homens estão focadas no seguimento de um protocolo de enfrentamento à pandemia, na significação e canalização da emoção e do sentido.


Subject(s)
Humans , Male , Adaptation, Psychological , Mental Health , Coronavirus Infections , Men's Health , Pandemics
3.
Rev. bras. enferm ; 73(supl.5): e20190873, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1126015

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To identify in the literature the tools used to measure self-efficacy of health professionals in hand hygiene. Methods: Integrative literature review carried out by consulting the databases PubMed, Scopus, Web of Science, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, Europe PubMed Central, and Science Direct using the descriptors Self Efficacy, Hand Hygiene, and Health Personnel. Results: Six articles, all of which with observational design, were selected. It was possible to infer that four studies used validated instruments to measure self-efficacy of health professionals in the conformity with the recommendations for hand hygiene. The other studies used questionnaires that were not validated. Final considerations: Despite the extensive literature on hand hygiene, there is a lack of scientific evidence regarding the use of validated instruments to measure self-efficacy of health professionals in the procedure. The use of properly validated psychometric instruments is useful to guarantee the quality of results in studies.


RESUMEN Objetivo: Identificar, a partir de la literatura, las herramientas utilizadas para medir la autoeficacia de profesionales de salud en la higienización de las manos. Métodos: Revisión integrativa de literatura, en bases de datos Pubmed, Scopus, Web ofScience, CINAHL, Europe PMC y Science Direct, con los descriptores SelfEfficacy, Hand Hygiene y Health Personnel. Resultados: Fueron seleccionados seis artículos, todos de tipo observacional. Pudo inferirse que cuatro estudios utilizaron instrumentos validados para medir la autoeficacia de los profesionales de salud conforme las recomendaciones para higiene de las manos. Los otros estudios usaron cuestionarios que no estaban validados. Consideraciones finales: Incluso ante la vasta literatura sobre higiene de las manos, se carece de evidencia científica relativa al uso de instrumentos validados para medir la autoeficacia de los profesionales de salud en el procedimiento; el uso de instrumentos psicométricos debidamente validados permite garantizar la calidad de los resultados de los estudios.


RESUMO Objetivo: Identificar, a partir da literatura, as ferramentas utilizadas para mensurar a autoeficácia dos profissionais de saúde na higienização das mãos. Método: Revisão integrativa de literatura, nas bases de dados Pubmed, Scopus, Web of Science, CINAHL, Europe PMC e Science Direct, com os descritores Self Efficacy, HandHygiene e Health Personnel. Resultados: Selecionaram-se seis artigos, todos do tipo observacional. É possível inferir que quatro estudos utilizaram instrumentos validados para mensurar a autoeficácia dos profissionais de saúde em conformidade com as recomendações para a higiene das mãos. Os outros estudos utilizaram questionários, porém não validados. Considerações finais: Mesmo diante da vasta literatura sobre higiene das mãos, há carência de evidências científicas no que concerne à utilização de instrumentos validados para mensuração da autoeficácia dos profissionais de saúde em relação ao procedimento, pois o uso de instrumentos psicométricos devidamente validados é útil para assegurar a qualidade dos resultados dos estudos.

4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(5): 1617-1626, Mai. 2019.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1001790

ABSTRACT

Abstract This paper analyzes capacity building in practice, addressing the expectations, imaginaries and experiences of health researchers from Mozambique and Angola. The empirical data stems from the Erasmus+ funded project "University Development and Innovation - Africa (UDI-A)", a consortium established between European and African institutions to promote the mobility and empowerment of African academics, the establishment of North/South research partnerships and the strengthening of African institutions. Through qualitative research methods - semi-structured interviews and a focus group with African participants, and participant observation - this article analyzes the experiences of African academics working in the health field, their perceptions of capacity building and aspirations during their stay in Portugal in 2018. By addressing some of their concerns and achievements, this paper reflects on the performativity of capacity building methodologies, exploring a wide range of issues that emerge within the framework of North/South partnerships, inquiring whether it would be possible to decolonize capacity-building methodologies.


Resumo Este artigo analisa dispositivos de capacitação na prática, explorando as expetativas, os imaginários e as experiências de pesquisadores de saúde de Moçambique e Angola. Os dados empíricos resultam do projeto "University Development and Innovation - Africa (UDI-A)", financiado pelo programa Erasmus+, um consórcio estabelecido entre instituições europeias e africanas para promover a mobilidade e a capacitação de académicos africanos, o estabelecimento de parcerias de investigação Norte/Sul e o fortalecimento das instituições africanas. Através de metodologias qualitativas - entrevistas semiestruturadas e grupos de discussão com participantes africanos, e observação participante - este artigo analisa as experiências de académicos africanos trabalhando no setor da saúde, as suas perceções da capacitação e as suas ambições durante a estadia em Portugal em 2018. Através da análise das suas preocupações e sucessos, este artigo reflete acerca da performatividade das metodologias de capacitação, explorando um vasto leque de tópicos que emergem no contexto das parcerias Norte/Sul, questionando a possibilidade de uma descolonização das metodologias de capacitação.


Subject(s)
Humans , Research Personnel/organization & administration , Biomedical Research/organization & administration , Capacity Building , Portugal , Interviews as Topic , Focus Groups , Cooperative Behavior , International Cooperation , Angola , Mozambique
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(2)2018. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS, RHS | ID: biblio-880547

ABSTRACT

O estudo objetiva analisar o processo em que as políticas de recursos humanos em saúde (RHS), que visam melhorar a distribuição geográfica dos médicos, são (ou não) informadas por evidência científica no Brasil e em Portugal. Foi realizado um estudo de caso-múltiplo sobre o processo de decisão das políticas de RHS no Brasil e em Portugal. Para compor os estudos de caso, as políticas escolhidas foram o Programa Mais Médicos (PMM) e a estratégia de contratação de médicos estrangeiros por acordos bilaterais para o trabalho no Serviço Nacional de Saúde (SNS) português. Foram entrevistados 27 atores-chave no processo de formulação das políticas em análise nos seguintes tópicos: fatores que influenciaram a formulação, atores que eram esperados ganhar ou perder, evidências científicas e os dados disponíveis utilizados para a formulação, entre outros. Os fatores mais evidentes identificados nas entrevistas como sendo influenciadores do PMM foram: Instituições; Fatores Externos (eleições presidenciais); Interesses de grupos (por exemplo, associações de profissionais médicos), governos (brasileiro e cubano), organização internacional e sociedade civil; e Ideias (evidência científica). Os fatores mais listados em Portugal foram: Instituições e Interesses dos governos (português e envolvidos nos acordos bilaterais), sociedade civil e grupos (associações de profissionais médicos). Ao contrário do que se verificou no estudo de caso do Brasil, em que reconhecidamente a evidência teve um papel importante na formulação da política em análise, em Portugal a evidência científica não foi identificada como contributo para a formulação da intervenção em estudo.(AU)


El estudio tiene por objetivo analizar el proceso en el que las políticas de recursos humanos en salud (RHS), que tienen como fin la mejora de la distribución geográfica de los médicos, son (o no) informadas por evidencias científicas en Brasil y en Portugal. Se trata de un estudio de caso-múltiple sobre el proceso de decisión de las políticas de RHS en Brasil y en Portugal. Para configurar los estudios de caso, las políticas elegidas fueron el Programa Más Médicos (PMM) y la estrategia de contratación de médicos extranjeros mediante acuerdos bilaterales para el trabajo en el Servicio Nacional de Salud (SNS) portugués. Se entrevistaron a 27 actores-clave en el proceso de formulación de las políticas en el análisis en los siguientes asuntos: factores que influenciaron la formulación, actores que se esperaba ganar o perder, evidencias científicas y datos disponibles utilizados para la formulación, entre otros. Los factores más evidentes, identificados en las entrevistas como de influencia en el PMM, fueron: instituciones; factores externos (elecciones presidenciales); intereses de grupos (por ejemplo, asociaciones de profesionales médicos), gobiernos (brasileño y cubano), organización internacional y sociedad civil; e ideas (evidencia científica). Los factores más registrados en Portugal fueron: instituciones e intereses de los gobiernos (como el portugués y los involucrados en los acuerdos bilaterales), sociedad civil y grupos (asociaciones de profesionales médicos). Al contrario de lo que se verificó en el estudio de caso de Brasil, donde se reconoció que la evidencia tuvo un papel importante en la formulación de la política en análisis, en Portugal la evidencia científica no fue identificada como una contribución para la formulación de la intervención en estudio.(AU)


This study aims to analyze whether the process by which policies for human resources for health that aim to improve the geographic distribution of physicians have been informed by scientific evidence in Brazil and Portugal. This was a multiple case study on a decision-making process for human resources for health in Brazil and Portugal. The respective case studies were based on Brazil's More Doctors Program (Programa Mais Médicos - PMM) and Portugal's strategy of hiring foreign physicians through bilateral agreements, to work in the country's National Health Service (SNS). We interviewed 27 key actors in the policy-making process on the following topics: factors that influenced the policy decisions, actors that were expected to win or lose from the policy, and the scientific evidence and available data used in the policy-making, among others. The most evident factors appearing in the interviews as having influenced the PMM were: institutions; external factors (Presidential elections); group interests (e.g. physicians' professional associations), governments (Brazil and Cuba), international organizations, and civil society; and ideas (scientific evidence). The most frequently cited factors in Portugal were: institutions and interests of government (from Portugal and the countries involved in the bilateral agreements), civil society, and groups (physicians' professional associations). Contrary to the case study in Brazil, where the evidence was reported to having played an important role in the policy decisions, in Portugal, scientific evidence was not identified as contributing to the specific policy process.(AU)


Subject(s)
Policy Making , Health Policy , Health Workforce/organization & administration , Health Services Accessibility , Medically Underserved Area , Portugal , Brazil , National Health Programs
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 20(10): 2985-2998, Out. 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS, RHS | ID: lil-761775

ABSTRACT

ResumoO estudo analisa a produção do conhecimento científico sobre desigualdades sociais em saúde e discute sua relação com as políticas de formação de dentistas, enfermeiros e médicos no Brasil e em Portugal. Foram identificados documentos publicados em Português, Francês, Inglês e Espanhol, entre janeiro de 2000 e dezembro de 2012, por meio da combinação de levantamento em bases de dados eletrônicas, manual e intencional da literatura cinzenta. Foram selecionados 53 documentos de um total de 1652. Os resultados mostram escassez de conhecimento para permitir a avaliação das políticas de formação de recursos humanos em saúde em geral e aquelas relativas a médicos, enfermeiros e dentistas, em particular. No Brasil, ainda são poucos os estudos que procuram entender como essa formação pode contribuir para a diminuição das desigualdades e, para Portugal, não encontramos estudos que estabeleçam uma relação direta entre a formação de recursos humanos e um eventual papel que esses poderão desempenhar no combate às desigualdades. Apesar de um grande aumento na produção científica, muitas lacunas persistem nesse campo. A produção de conhecimento e sua relação com a tomada de decisão parecem ainda ser processos separados nos dois países.


AbstractThis study analyzes the production of scientific knowledge on Health Inequalities (HI) and its use in policies of education of dentists, nurses and physicians in Brazil and Portugal. Documents published between January 2000 and December 2001, in Portuguese, French, English and Spanish, were identified by means of a combination of a manual and intentional electronic database survey of the grey literature. Fifty-three documents were selected from a total of 1,652. The findings revealed that there is still little knowledge available to enable an assessment of policies for human resource training in healthcare in general and for those related to physicians, nurses and dentists in particular. In Brazil, few studies have thus far been made to understand how such training can contribute towards reducing these inequalities and, in the case of Portugal, no studies were found that established a direct relationship between human resource training and the future role that these could play in combating inequality. Despite a vast increase in scientific production, many lacunae still exist in this field. Knowledge production and its relationship with decision-making still seem to be separate processes in these two countries.


Subject(s)
Humans , Education, Dental , Education, Medical , Education, Nursing , Health Human Resource Training , Healthcare Disparities , Health Policy , Portugal , Socioeconomic Factors , Brazil , Health Resources
7.
Rev. salud pública ; 13(2): 239-252, abr. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-602871

ABSTRACT

Objectivos Conhecer as representações de mulheres pobres e não pobres relativamente à fecundidade verificando de que forma influenciam a utilização de cuidados de saúde reprodutiva (saúde materna e planeamento familiar). E as representações dos profissionais de saúde sobre comportamentos de fecundidade e forma de utilização de cuidados de saúde reprodutiva dessas mulheres. Métodos Foi realizado um estudo qualitativo, tendo sido efectuadas oito entrevistas e dois grupos focais a mulheres provenientes de diferentes contextos socioeconómicos, num total de dezoito indivíduos. E dois grupos focais a profissionais de saúde (enfermeiros e médicos), num total de quinze participantes. Foi efectuada análise de conteúdo, tendo-se procedido a uma análise categorial temática. Resultados Encontramos semelhanças entre as mulheres provenientes de diferentes gradientes sociais, mas também diferenças acerca do papel do parceiro masculino no planeamento familiar e das gravidezes. Os profissionais de saúde atribuem ao "pobre" uma característica-tipo: o imediatismo, que condiciona a actuação dos indivíduos "pobres" nas práticas de planeamento familiar e nas formas de utilização da saúde materna. Conclusão A análise reflecte a existência de representações nem sempre coincidentes entre mulheres e profissionais de saúde, no que diz respeito à fecundidade e às necessidades e formas de utilização dos cuidados de saúde reprodutiva. é importante os decisores terem estes factos em atenção para adequar as políticas de saúde às expectativas e percepções de necessidade por parte das populações vulneráveis, procurando uma utilização adequada de cuidados de saúde reprodutiva e promover a equidade em saúde.


Objective Ascertaining poor and not poor women's representations about fecundity and verifying how this affectedreproductive health care use (maternal health care and family planning), as well ashealthcare professionals'representationsabout "poor" womenfecundity patternsand reproductive healthcare use. Methods A qualitative study was carried out through interviews and focus groups. Specifically, eight interviews were held and two focus groups were run, giving a total of eighteen women from various socioeconomic backgrounds (living in poverty and not living in poverty). Both focus groups were run with healthcare professionals (nurses and doctors), giving a total of fifteen participants. Data was analysed by using content analysis identifying significant themes. Results Similarities were found between women from different social backgrounds, although some differences were also found, particularly about male partners'rolein family planning and planning pregnancies. Health professionals' attributedstandard featuresto "poor" individuals,i.e. immediacy, conditioning family planning practice and maternal health care use patterns. Conclusions The women and health professionals' representationsregarding fecundity, needs and ways of using reproductive health care (maternal health care and family planning) did not always coincide. Decision-makers'importance in realizing this fact must be emphasizedso that healthcare policies can be adaptedto vulnerable populations'texpectations and perceptions of need, thereby leading to the suitable use of reproductive healthcare and ultimately promoting equity in health.


Objetivo Conocer las representaciones de las mujeres pobres y no pobres sobre la fecundidad y examinar cómo estas afectan la atención en salud reproductiva (salud materna y planificación familiar). Y las representaciones de los profesionales de la salud sobre las conductas de fecundidad y la atención en salud reproductiva de las mujeres. Métodos Estudio cualitativo, por medio de ocho entrevistas y dos grupos focales de mujeres provenientes de diferentes contextos socioeconómicos, con un total de 18 personas. Se realizaron 2 grupos focales con profesionales de la salud (enfermeras y médicos), con un total de 15 participantes. Se utilizó el análisis de contenido por medio de categorã-as temáticas. Resultado Se encontraron similitudes entre mujeres de diferentes gradientes sociales, aunque hubo diferencias particularmente en el papel de los compaã±eros hombres en la planificación familiar y de los embarazos. Los profesionales de la salud atribuyen a la pobreza una caracterã-stica-tipo: el inmediatismo que condiciona la actuación de los individuos "pobres" en la práctica de la planificación familiar y en las formas de utilización de la atención materna. Conclusión Las representaciones de las mujeres y de los profesionales de la salud sobre la fecundidad, las necesidades y formas de utilización de la atención en salud reporductiva, no siempre coinciden. Los tomadores de decisiones deben considerar estos hechos con el fin de adaptar las polã-ticas de salud a las expectativas y percepciones de necesidades por parte de de las poblaciones vulnerables, procurando la utilización adecuada de la atención en salud reproductiva y promover la equidad en salud.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Reproductive Health Services , Women/psychology , Contraception Behavior , Family Planning Services , Family Relations , Focus Groups , Health Services Needs and Demand , Infertility, Female/epidemiology , Infertility, Female/psychology , Maternal Health Services , Portugal , Poverty , Socioeconomic Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL